O Doom original ainda é imbatível, mas o que veremos no futuro? (Foto: Divulgação)
Pete Hines, diretor de marketing da Bethesda – distribuidora da franquia –, conta que a id teve vários problemas no desenvolvimento do jogo, a ponto de decidir criar uma “nova versão” de Doom 4. A atual “não apresentava a qualidade e a empolgação que a id e a Bethesda gostariam de entregar, e que os fãs de Doom em todo o mundo esperam”, conta Hines Far Cry 3 Far Cry 3 foi o último grande título a chegar ao mercado em 2012. Talvez por isso, poucos apostavam que o FPS (First Person Shooter) da Ubisoft iria chamar tanto a atenção, principalmente pelo grande fiasco que foi o game anterior. Entretanto, o jogo surpreendeu a todos e se tornou um dos melhores lançados este ano.
Far Cry 3 (Foto: Divulgação)
Um pesadelo tropical
O primeiro game da franquia revolucionou os FPS por apresentar um cenário colorido e belíssimo, além de equilibrar a linearidade exigida pelo gênero com ações fora do roteiro principal. Com isso, você deveria completar uma determinada missão, mas nada que impedisse o jogador de sair pela ilha atrás de armas e itens antes do objetivo. Outro ponto inovador era a variedade de veículos que o jogador poderia controlar. Se carros e lanchas já não eram tão comuns emno gênero de jogos de tiro em primeira pessoa, o que dizer de jet skis e asas-delta?
Dessa forma, Far Cry abocanhou diversos prêmios e criou uma enorme expectativa diante de sua sequência. Só que, para infelicidade de todos, o título seguinte não alcançou metade do sucesso de seu antecessor. A ideia de levar a franquia para uma selva africana não colou e acabou carregando a série para o fundo do poço. O sentimento foi tão frustrante que poucos eram os jogadores que esperavam ansiosamente por Far Cry 3. Para a grande maioria, seria mais um FPS daqueles que encalha na prateleira com o tempo.
Entretanto o terceiro capítulo da franquia chegou sorrateiro e rapidamente tornou-se um sucesso de críticas. Ao invés de inovações do primeiro título, a Ubisoft soube aproveitar o que há de melhor no mercado e colocou de uma forma brilhante junto com o elemento mais marcante do primeiro jogo: o paraíso tropical. Sendo assim, quem não conheceu Far Cry na época em que foi lançado, pôde sentir o mesmo que os gamers mais antigos vivenciaram em seu primeiro contato com o jogo.
Far Cry 3 (Foto: Divulgação)
Os personagens que dão graça ao jogo
A capa de Far Cry 3 traz o vilão Vaas com uma arma na mão. Com isso, os desavisados podem achar que o personagem é o protagonista do jogo, mas ele não é. Jason é o herói da aventura que, durante suas férias com amigos em uma ilha paradisíaca, acabam sendo sequestrados por piratas insanos que controlam o local. A partir daí que o show do vilão começa.
Logo nas primeiras cenas é possível notar a insanidade de Vaas que lembra bastante outros vilões pirados, como o Coringa. Sempre em tom ameaçador, o personagem consegue criar uma sensação de medo e ao mesmo tempo admiração no jogador. Essa admiração fica por conta de como a interpretação do vilão rende elogios e mexe com quem está do outro lado da tela. As atitudes cruéis e os diálogos marcantes dão o tom, e acredite: você não irá esquecer frases como: "você sabe o que é insanidade?"
Outros personagens também dão um tempero a mais no enredo, como um médico e seus alucinógenos curandeiros, ou uma feiticeira sensual que encanta os jogadores. Mas não esquecemos de Jason, que controlado por você, precisa descobrir o herói dentro de si além de lutar para sobreviver e salvar seus amigos capturados pelos piratas.
O que deixa um pouco a desejar é o modo imprevisível que ele se desenrola. Tirando umas traições e algumas atitudes surpreendentes de Vaas, a história não apresenta nada fora do comum, ou seja, nada que antes de começar uma missão você já imagine o desenrolar do capítulo.
Vaas com a cabeça do personagem de Minecraft (Foto: Divulgação)
Uma campanha variada, missões secundárias e história cooperativa
A campanha principal de Far Cry 3 coloca o jogador perante a uma gigantesca ilha paradisíaca livre para a exploração. Ao longo das horas e horas de jogo você se depara com os mais variados objetivos. Alguns exigem discrição, no melhor estilo stealth, enquanto outros exigem dedo pesado no gatilho para eliminar todos os inimigos pela frente. Essa variedade elimina qualquer sensação de mesmice no jogo e torna um atrativo descobrir qual é e como será realizada sua próxima missão.
Os objetivos principais podem ser deixados de lado para outras missões secundárias que, curiosamente, acabam se tornando o grande atrativo do jogo. A variedade de opções agrada bastante e prolonga o jogo em dezenas de horas. Confira algumas delas:
Far Cry 3 (Foto: Divulgação)
- Caçando para evoluir: No mapa, você pode visualizar áreas em que determinadas espécies animais se encontram. Por exemplo, o símbolo de um lobo indica que ali se concentra algumas alcateias. A abater um animal, é possível arrancar-lhe a pele e evoluir seus equipamentos. A medida com que eles são melhorados, é exigida a pele de animais mais fortes e raros, ocupando tempo e energia para a caça.
- Trabalhos de fotógrafo: Munido de uma câmera digital, Jason precisa fotografar momentos inusitados, desde ataques de uma fera a seus inimigos, como procurar pessoas mortas em emboscadas.
- Torres de transmissão: O objetivo é recuperar a torre de transmissão de uma determinada localidade, mas além disso você libera automaticamente o mapa completo da região. O objetivo é similar ao que ocorre em Assassin's Creed, em que você precisa alcançar um ponto de visão para liberar a região.
- Corrida com medicamentos: Nelas você precisa correr com um veículo para levar os medicamentos para seus aliados, tudo dentro de um tempo determinado. Algumas missões são fáceis bastando apenas seguir a trilha. Já outras exigem sua perícia para conduzir o veículo em meio a mata fechada e muitas subidas e descidas.
O jogo também conta com uma campanha cooperativa totalmente diferente da principal. Nela você pode escolhe entre quatro personagens, cada um com sua particularidade. O intuito é sobreviver a piratas que invadem o seu navio após ter sido negociado por seu capitão. Vale ressaltar que não há uma possibilidade de jogar este modo sozinho, apenas com outros jogadores, seja em multiplayer online ou offline local.
Personagens da campanha cooperativa de Far Cry 3 (Foto: Divulgação)
Multiplayer "demoradamente divertido" com editor de mapas
Far Cry 3 conta com os principais modos de jogos online. Além das tradicionais batalhas Mata-Mata em Equipes, há também o modo Transmissão, onde você deve religar transmissores em uma mecânica similar ao "pegue a bandeira". A inovação se chama Tempestade de fogo onde o jogador deve incendiar os depósitos de suprimentos inimigos para começar uma tempestade de fogo e capturar o rádio inimigo.
A grande diferença em relação aos outros FPS é que o jogo mantém o seu mapa aberto e gigantesco, sendo assim, não estranhe se as partidas demoram para terminar e acabam com poucas mortes. Por mais que pareça ruim, isso se transforma em uma diversão a mais, afinal, é possível armar emboscadas e até mesmo se preparar para invasões inimigas no melhor estilo: tower defense.
Para completar, ao fim de cada rodada surge uma animação com aquele que fez mais pontos na equipe vencedora e o pior colocado na equipe perdedora. O grande vencedor pode realizar uma espécie de execução em seu adversário, que varia das formas mais cruéis já imaginadas. Violência desnecessária, mas que não deixa de ser uma zoação a mais.
E se não bastasse, Far Cry 3 também conta com um incrível editor de mapas. Com ele, você pode construir sua própria ilha com o cenário que desejar. Com muita paciência, é possível criar lugares incríveis com trilhas, cavernas, desfiladeiros e outros atrativos.
Editor de mapas de Far Cry 3 (Foto: Reprodução)
Sistema de habilidades auxilia na mira e nos combates
Embora pareça simples, o sistema de mira e combate de Far Cry 3 carrega elementos desafiadores e ao mesmo tempo bem divertidos. No começo não dá para perceber o quanto ele se diferencia, mas evoluindo no jogo, é notável que as habilidades conquistadas são fundamentais para lhe tornar um exímio atirador. Além de algumas concederem maior precisão na mira, evoluir o tempo de recarga também é essencial para missões que exigem rapidez no gatilho, portanto pense bem antes de optar por uma habilidade não tão útil.
Já movimentar-se por toda os cenários de Far Cry poderia ser um passatempo cansativo, mas não é. A ambientação ajuda muito nessa tarefa, já que admirar e descobrir regiões novas é uma tarefa agradável e desafiadora. E por mais cansativo que pareça, você irá optar por percorrer tudo a pé, pois a cada metro uma novidade te espera, seja um baú, uma planta, um animal ou qualquer outro tipo de coisa escondida.
E se mesmo assim a preguiça falar mais alto, não faltam opções de locomoções, já que veículos ficam espalhados por toda a ilha para facilitar seu deslocamento por terra, água e mar. Controlá-los é prático e simples, assim como sempre foi durante a franquia. Lembre-se que é um jogo FPS e não um simulador de corrida, sendo assim, perder o controle e despencar de um precipício é uma consequência rotineira, acostume-se!
Graças as habilidade citadas acima, é possível nadar e caminhar cada vez mais ágil, mesmo que Jason esteja com a forma física em dia, já que é possível correr por metade da ilha sem se cansar. E se não bastasse, o "protagonista-atleta" também é um excelente alpinista e consegue escalar penhascos através de trepadeiras e outro tipo de corda ou cipó. Também é possível subir em algumas elevações, como telhados e rochas maiores dando um impulso seguido de um pulinho.
Far Cry 3 (Foto: Divulgação)
Visual espetacular com direito a mudanças climáticas
Far Cry é um dos poucos jogos que conseguem manter um visual único. No título anterior, as ilhas paradisíacas foram trocadas por uma selva africana não tão bonita para nossos olhos - o que muitos consideram o grande ponto negativo do jogo. Já o novo título traz de volta aquele cenário inconfundível ao ponto do jogador se pegar admirando o horizonte como se estivesse de férias em um paraíso tropical.
E graças ao gigantesco mapa, além de apenas admirar, você tem a possibilidade de alcançar qualquer ponto da ilha, portanto, sabe aquela montanha lá no fundo que aparenta ser inalcançável? Saiba que é possível chegar até ela. Basta ter paciência e muita força de vontade. A recompensa é que você pode encontrar algum item ou animal raro.
A mesma roupagem de seus inimigos - os piratas - talvez seja o único deslize visual, já que fisicamente eles se diferenciam bastante uns dos outros. As expressões faciais também são dignas, basta observar a abordagem de Vaas como grande exemplo. As mudanças climáticas também são realistas demais, seja visualmente como fisicamente, já que tudo fica bem escuro a noite ou durante as fortes chuvas.
Os cenários de Far Cry 3 são encantadores (Foto: Divulgação)
Conclusão
Far Cry 3 chegou mostrando que para ser um bom título não é preciso uma pesada campanha de marketing. Esquecido por muitos, o jogo foi considerado o último lançamento do ano e sem a metade dos olhares atentos que jogos como Assassin's Creed 3 e Black Ops 2 atraíram. Entretanto, com o jogo rolando, mostrou uma fórmula mágica que une diversão, boa jogabilidade e visual encantador, em um enredo que pode ser simples, mas que prende o jogador do início ao fim. Grande candidato a jogo do ano! Kill Zone
Killzone 3 (Foto: Divulgação)
Um dos jogos mais esperados de 2011 finalmente chegou ao PS3. Além de fechar uma das trilogias mais famosas da atual geração, o título simboliza um marco em nosso país por ser um dos primeiros jogos totalmente em português (menus e dublagem). Confira:
Uma seqüência direta
Diferente da grande maioria dos jogos em primeira pessoa, Killzone 3 mantém em seu enredo uma seqüência direta dos acontecimentos do primeiro titulo. Para aqueles que terminaram Killzone 2 (cuidado Spoillers para quem não jogou o título!), após a morte de Visari, uma discussão politica toma conta do governo de Helgan sobre quem assumirá o lugar de Visari, o general Orlock ou o presidente da indústria armamentista Jorhan Stahlque. Cada um deles apresentam propostas para continuar a batalha de Helgari contra as forças da ISA (Interplanetary Strategic Alliance).
Embora o enredo mostre-se bem consistente no inicio, durante o jogo ele não convence nem um pouco, graças a diálogos e interpretações dos personagens um pouco forçadas e reviravoltas um tanto desnecessárias na trama.
E para nós brasileiros, a felicidade de receber um game totalmente dublado em português do Brasil e não o português da “terrinha é uma satisfação que dura pouco. Isso porquê as dublagens deKillzone 3 estão longe de ter a qualidade de outros jogos, como Starcraft 2. É possível notar que muitos dubladores forçam demais a interpretação de determinados personagens, o que irrita com o passar do tempo. A sorte é que Killzone 3 possui a opção de escolher dublagem original e legendas em português, o que torna a aventura até mais interessante. Porém, vale ressaltar a iniciativa da Sony e seus esforços em trazer o jogo para nossa língua.
Killzone 3 (Foto: Divulgação)
A mecânica eficiente
O que realmente importa em um jogo de ação em primeira pessoa é a sua jogabilidade. Ele pode falar a sua língua, se passar em seu país e até mesmo conter o seu personagem favorito, mas se a sua mecânica não funcionar, ele não cairá no gosto popular. Mas essa preocupação passa longe de Killzone 3, que continua mostrando que é um dos grande jogos de ação quando o quesito é a jogabilidade.
A começar pela movimentação dos personagens, que reproduz fielmente uma caminhada em meio a destroços, neve e outros tipos de terrenos em que se passa Killzone 3. O sistema de mira também é um dos mais eficientes da atual geração, com a maioria das suas armas contendo os tradicionais “pontos’ centralizados na mira das armas mais atuais. Ainda sobre armamentos, assim como na versão anterior, Killzone 3 mostra uma variedade de tipos de armas, que vão desde simples pistolas até canhões ant-aéreos.
Outro aspecto interessante de Killzone 3 é a movimentação do enredo a todo momento. O jogador poucas vezes passa por uma situação de tranqüilidade, pois na maioria das vezes, tropas inimigas estão a sua caça ou simplesmente o mundo está desmoronando a sua volta. Essa sensação faz com que a sua adrenalina suba e entre cada vez mais no clima de guerra que o jogo propõe.
Killzone 3 (Foto: Divulgação)
Multiplayer que empolga
Outro grande motivos pelo qual os jogos em primeira pessoa são um grande sucesso é em relação a seu multiplayer, e nisso Killzone 3 também consegue levar com maestria. Além de um empolgante modo cooperativo online ou local, o jogo conta com tradicionais modos do gênero, como o team deatmatch.
Independente da conexão de sua banda larga, o jogo dificilmente apresenta algum lag que interfere diretamente no seu rendimento no jogo, como por exemplo, travamentos ou adversários que somem e aparecem de uma hora pra outra.
Vale ressaltar também que o jogo preza pelo equilíbrio tanto pelas fases, com pouquíssimos pontos de “campers” (jogadores que ficam escondidos esperando um adversário cruzar o seu caminho) ou pelas habilidades e armamentos a disposição dos jogadores.
Killzone 3 (Foto: Divulgação)
Imagens de tirar o fôlego
Se o jogo demorou tanto para ficar pronto, boa parte do trabalho deve-se aos elementos gráficos de Killzone 3. E a espera valeu a pena, pois é difícil não se impressionar com o realismo visual que o game proporciona.
No titulo anterior, embora os cenários não deixassem a desejar, ficava uma certa sensação de repetição no ar, pois muitas localidades, principalmente no interior das bases inimigas, eram um tanto familiares umas com as outras. Já em Killzone 3 isso muda consideravelmente, basta reparar nas mudanças de capitulo, que em determinados momentos mudam, levando os personagens a uma praça de guerra, bases no meio de montanhas geladas, caminhadas no deserto e até mesmo tiroteio em naves espaciais.
Chama a atenção também os acontecimentos do cenário, pois boa parte da ação de Killzone 3 ocorre em meio a intensos tiroteios, explosões em grandes estruturas e outras situações de grande processamentos de imagens, mas que não geram nenhum lag e tão pouco interferem na velocidade em que roda o jogo.
As animações também são dignas de um filme feito em CG, porém para os jogadores mais ansiosos pela parte gameplay do jogo, isso pode ser até um problema devido ao excesso de animações, algumas até descenessárias se levarmos em consideração que acabam prejudicando o enredo.
Killzone 3 (Foto: Divulgação)
Utilizando o joystick Assault Rifler da PlayControl
O TechTudo testou Killzone 3 com o controle Assault Rifler da empresa PlayControl. A princípio a dificuldade fica por conta da movimentação do jogador e do sincronismo entre movimentar-se com o direcional e apontar com o PS Move embutido no joystick.
A princípio a brincadeira torna-se divertida, mas depois de alguns minutos de uso pode causar um certo incomodo devido a postura necessária para segurar e movimentar o Assault Rifler Controller. Killzone 3 oferece um interessante mecanismo que amplia a área de mira, tornado-a automática em um certo espaço, em outras palavras, basta mirar em na marcação em volta de seu inimigo para que o mesmo seja acertado.
Killzone 3 com a Assault Rifler Controller (Foto: Allan Melo / TechTudo)
Conclusão
Killzone 3 prometeu e cumpriu. O jogo trouxe gráficos incríveis, dignos da atual geração e uma jogabildiade impecável, tornando o game um titulo obrigatório para os fãs do gênero. A dublagem em português é um presente para o publico nacional, porém poderia ser melhor trabalhada, deixando a desejar em algumas fala um tanto forçadas. Sem duvidas um titulo para brigar entre os melhores de 2011. Halo 4 Halo sempre foi uma série conhecida pelo alto número de acertos. Desde que nasceu, ainda no primeiro Xbox, a saga de Master Chief sempre fez sucesso por ter excelentes jogos, sem muitos defeitos ou algo que possa chatear os fãs.
Halo 4 (Foto: Divulgação)
Isso foi uma realidade constante enquanto a série estava nas mãos da produtora e criadora Bungie. Mas agora a história muda, já que há um novo estúdio responsável por Halo – o 343 Industries. Será que os novos responsáveis pela série conseguiram manter o alto padrão com Halo 4?
O retorno de Master Chief
Além de ser um jogo inédito, Halo 4 tem uma importância sublime por um único fator: o retorno de seu principal herói. Depois de ficar de fora dos dois últimos jogos da série, Master Chief está de volta nesta nova aventura, que se passa quatro anos após o final de Halo 3.
Quem terminou Halo 3 (basicamente, todo fã do Xbox 360 que se preze) sabe bem que Master Chief termina o game em um sono induzido, quando se “auto-congela” após sua intensa batalha final. O herói pede à Cortana, sua “amiga inteligência artificial”, que o acorde somente quando ele for novamente necessário em combate.
Halo 4 (Foto: Divulgação)
E é justamente assim que começamos em Halo 4. Cortana desperta Chief, que parte para uma nova missão e já sai de sua câmara com arma em punho e pronto para mais uma briga. O início do jogo é realmente cheio de ação de tirar o fôlego, justamente para deixar claro ao jogador que Master Chief voltou com tudo.
E o que dizer da imponência do herói frente aos inimigos que invadem sua nave? Chief continua com todo aquele esplendor de herói de guerra, cheio de vontade de dizimar seus inimigos das formas mais eficazes e, de preferência, fazendo isso da forma mais rápida possível.
Jogabilidade sempre apurada
Um dos principais pontos positivos da série Halo está em sua jogabilidade altamente apurada e original. Ele não se parece com qualquer outro jogo de tiro em primeira pessoa que você tenha jogado, afinal, foi ele quem popularizou os jogos do tipo em consoles. Para isso, uma jogabilidade original foi realmente criada na época, e hoje ela já está bem desenvolvida.
Halo 4 (Foto: Divulgação)
Digamos que sua jogabilidade funcione de forma diferente de jogos FPS famosos, como Call of Duty ou Battlefield. A intenção aqui não é de simular um conflito militar real, e sim contar a história do personagem, inspirada na ficção científica e com muitos elementos fantásticos. Por isso a jogabilidade de Halo 4 preza mais pela ação sem limites do que pela simulação de algo mais real.
O mapeamento de botões de tiro, granada, troca de armas e tudo neste sentido pode parecer, inicialmente, estranho para quem nunca jogou Halo, mas aqueles que já são fãs da série vão se sentir em casa em Halo 4. A jogabilidade continua intacta, da forma que você sempre curtiu, então nada de sustos ou mudanças inesperadas por aqui.
Na verdade, alguns pequenos pontos foram mudados, ou melhor, melhorados, mas nada que os jogadores veteranos possam estranhar. Questões de pequenas mudanças visuais na interface foram introduzidas, algo que pode ser dominado e conhecido logo nos primeiros minutos de jogo.
Um novo inimigo
A história de Halo 4 não pode ser classificada como algo abaixo de “épica”, pois é isso mesmo que ela representa. Desde os primeiros momentos até a conclusão que, obviamente, não iremos detalhar. O que importa de verdade é que o jogo nos apresenta um novo inimigo, que não são os Convenant, Flood ou qualquer outra raça que já tenha sido uma ameaça para Master Chief.
Halo 4 (Foto: Divulgação)
A luta agora é contra os Forerunner, raça que sempre foi citada em Halo (principalmente por conta de sua tecnologia), mas que nunca foi de fato utilizada. Chief também vai encarar o maquinário de inimigos construídos pelos Forerunner, conhecidos como Promethean, que são trabalhosos para abater.
No geral, a história de Halo 4 apresenta uma aproximação mais humanizada de Master Chief e sua relação com a inteligência artificial Cortana, além do papel principal de Chief e dos Spartans em dias de conflito, como os que agora se abatem sobre a galáxia com esta nova ameaça.
A 343 Industries está de parabéns por escrever uma nova saga que não deixa a dever em nada com relação aos capítulos anteriores, mesmo que a trilogia já tenha se fechado – afinal, estamos olhando para o início de uma nova trilogia.
Mandando bala online
Halo também sempre foi um jogo conhecido por seu divertido modo multiplayer online, e em Halo 4 isso se mantém, com ainda mais melhorias. Diversos modos secundários compõem o modo online, com direito aos clássicos mata-mata entre equipes e também modo livre, onde todos enfrentam todos ao mesmo tempo.
Halo 4 (Foto: Divulgação)
Uma bela adição foi o modo Bola Maluca, que antes era uma modalidade criada apenas por fãs. A produtora resolveu tornar a brincadeira oficial e nos presenteou com este que talvez seja o modo mais divertido de Halo 4. Ele consiste, basicamente, em agarrar uma bola de energia e fugir pelo cenário, evitando que outros jogadores roubem de você. É claro que para isso muitos tiros e golpes serão dados.
O multiplayer de Halo não deixa a desejar mesmo para quem não gosta de modos competitivos, já que há a inclusão do Spartan Ops, que são missões cooperativas em mapas gigantescos que funcionam como uma espécie de mini-campanha, separada da história principal, mas com ligações. É tão divertido que este modo conta até mesmo com filmes próprios que nos relatam a história.
O mesmo Halo bonito de sempre
Halo continua bonito, e podemos afirmar que este quarto capítulo é o mais belo de toda a série. Os cenários são grandiosos, os inimigos estão bem modelados, as movimentações mais realistas, animações soberbas nas cenas de corte, entre outras qualidades.
Halo 4 (Foto: Divulgação)
Essa qualidade gráfica também pode ser vista no multiplayer, que não reduz a qualidade de nada, pelo contrário. Os ambientes são ainda maiores e mais belos e a ação frenética não deixa a peteca cair. A trilha sonora do jogo acompanha este clima grandioso e belo, com boas músicas e efeitos. Uma pena que a dublagem brasileira, contudo, não esteja tão boa quanto todo o resto do jogo. Em alguns momentos ela fica fora de sincronia labial com os personagens e as vozes não combinam em outros casos. É realmente uma pena, mas nada que comprometa a qualidade total do game.
Conclusão
Halo 4 mostra que a série da Microsoft ainda tem fôlego para sobreviver a pelo menos mais uma trilogia. Master Chief está de volta para botar ordem na casa e seu novo jogo não deixa a desejar em nenhum ponto. Trata-se de um pacote bem completo, com muitas opções de jogatina, multiplayer robusto e história épica. Nome: Battlefield 3
Gênero: Tiro em primeira pessoaDistribuidora: Electronic Arts (Distribuído no Brasil pela Warner Games)Plataformas: PS3, Xbox 360, PC
Battlefield 3 (Foto: Divulgação)
Era uma vez uma série de jogos de tiro muito famosa pelo seu modo multiplayer, totalmente aditivo. Esta série também ficou famosa pelos seus gráficos exuberantes e pela forma com que reunia jogadores de todo o globo em suas partidas online. Esta série é Battlefield, que começou sua carreira em 2002, comBattlefield 1942, para PC, Windows e Mac OS. Hoje, quase 10 anos depois, recebemos sua terceira versão oficial, que promete, mas será que cumpre?
A produção do estúdio DICE, Battlefield 3 gerou interesse do público por vários motivos. Um deles é o seu poderio gráfico, capaz de superar até mesmo os mais modernos games, ao menos na versão PC, que conta com grafismo de ponta. O outro motivo é que o game foi lançado perto deCall of Duty: Modern Warfare 3, seu principal concorrente e arrasa quarteirões da Activision.
A dúvida pairou no ar. Será que Battlefield 3 superaria a concorrência? Será que seria tão divertido quanto antigamente? Os games anteriores, os spin-offs Bad Company e Bad Company 2 foram até divertidos, mas por motivos diferentes. É chegada a hora de conferir se o terceiro jogo oficial da série, enfim, vai decepcionar ou surpreender seus fãs e novos jogadores. Confira:
Battlefield 3: Back to Karkand (Foto: Divulgação)
História para que?
Podemos dizer que Battlefield 3 talvez seja o mais inovador da série. Não por trazer alguma grande novidade em sua jogabilidade, mas sim por apresentar um modo de história, algo que não é muito comum na franquia. Contudo, não espere que a história seja lá de muito destaque ou até memorável, ela passa bem longe disso, principalmente para jogadores acostumados com a sérieCall of Duty – onde a história é um dos pontos fortes.
Cena do omercial de Battlefield 3 (Foto: Divulgação)
O modo para um jogador de Battlefield 3 se passa em um futuro próximo, em 2014. No mesmo ano em que a Copa do Mundo de Futebol se desenrola no Brasil a história do game desenrola mais uma guerra moderna, bem ali na região do Irã. O inimigo, porém, não são talibãs ou algum grupo famoso de terroristas, e sim uma milícia local que luta pela libertação do povo.
Como em todo jogo moderno de guerra e tiro em primeira pessoa, o game coloca o jogador em diversos papéis diferentes ao longo da aventura. Não há como se prender a um personagem só, até porque alguns deles acabam morrendo, como em qualquer casualidade de guerra. Porém, podemos considerar o sargento Henry Blackburn como a figura central, já que é nele que passamos mais tempo, incluindo aí a introdução do game, toda em flashback.
Mas entenda, quando falamos sobre o “ponto forte” de Call of Duty em termos de história, queremos dizer no sentido cinematográfico de ser, como só Call of Duty consegue desde seu primeiro título. Battlefield 3 até apresenta algumas cenas memoráveis, de babar (principalmente pelos gráficos, que falaremos mais tarde), mas nada que tenha tanto destaque quanto as sequências dignas de cinema de Call of Duty: Modern Warfare 3, por exemplo. Mas a vida segue, já que este não é ponto principal deste novo jogo.
Battlefield 3 (Foto: Divulgação)
Treinamento para o modo online
Podemos dizer que o modo de campanha de Battlefield 3, que aliás é bem curtinho, serve como um treinamento para o modo online do game – este sim a cereja do bolo, o último biscoito do pacote, o refrigerante de máquina de cinema que você tanto adora. Neste ponto podemos dizer que nenhum jogador da série vai se sentir abandonado. O multiplayer do game é tão rico quanto nos títulos anteriores. Na verdade ele está ainda mais divertido.
De proporções épicas, os embates se desenrolam entre até 64 jogadores no PC e até 24 nas versões para consoles. Jogadores de PC saem ganhando nesta, já que os mapas são bem maiores, adaptados para esta quantidade de participantes. E acredite quando afirmamos: os mapas de Battlefield 3 possuem vida própria, personalidade e são altamente táticos, com diversos pontos estratégicos que podem ajudar a definir a vitória de um time ou de uma pessoa sobre seu oponente.
Quem conhece a série vai se sentir em casa, com modalidades que já são conhecidas dos velhos fãs. São eles o modo Conquest (onde é preciso capturar pontos do mapa), Rush (disputa entre territórios estratégicos), Squad Rush (parecido com o Rush, mas com suporte a esquadrões e em mapas menores), Squad Deathmatch (o famoso confronto entre times, com suporte para até quatro grupos) e o Team Deathmatch (dois grupos distintos se enfrentam nos enormes mapas). Esta última modalidade marca seu retorno em Battlefield 3, para a alegria da galera.
Battlefield 3 (Foto: Divulgação)
Obviamente, há o clássico sistema de classes, uma designada para cada tipo de jogador, de livre escola. São quatro classes no total – Assault, Support, Engineer e Recon, cada uma com seus próprios armamentos e acessórios de bônus, que podem auxiliar outros amigos durante as partidas. O Engineer, por exemplo, pode consertar tanques ou sabotar um tanque inimigo, enquanto o Recon utiliza um rifle de precisão para acertar alvos que estão há bons metros de distância. Nada de muito diferente nas classes pode ser conferido, o que é bom, já que elas funcionam bem, como precisam funcionar.
Entrar em uma partida multiplayer em Battlefield 3 é mamão com açúcar. A acessibilidade é muito boa tanto para jogadores veteranos, que gostam de filtrar opções de partidas por mapas e participantes, quanto para novatos, que gostam de entrar na primeira sala disponível que encontram pela frente. Basta selecionar sua opção desejada e pronto, segundos depois você já está trocando tiros em rede. Tudo é muito intuitivo.
Fica a crítica apenas para o sistema entre-partidas. Não é possível abandonar um jogo após o término de um embate. É preciso esperar começar uma próxima partida para sair do jogo e voltar ao menu principal. Gasta-se um tempo precioso, já que há telas de carregamento entre este vai e vem.
Battlefield 3 (Foto: Divulgação)
Dedo no gatilho e no joystick
A jogabilidade geral de Battlefield 3 inova pouco. Na verdade ela é bem clássica em relação à série e bem tradicional em termos de jogos de tiro em primeira pessoa. Se pudermos citar alguma inovação talvez ela esteja apenas ligada a alguns momentos do modo para um jogador, onde é preciso utilizar os chamados “quick time events”, que pedem para que o jogador pressione determinado botão na hora certa. De resto, ainda há variações na jogabilidade, com o controle de veículos – tanques, aviões, etc.
Outra boa adição a esta nova versão de Battlefield é o modo multiplayer cooperativo. Neste modo, uma dupla de jogadores precisa sobreviver a ondas de inimigos em mapas que se misturam aos cenários da campanha. É divertido jogar online ou localmente, já que é possível elaborar melhor as estratégias, jogando apenas com uma segunda pessoa e não em grandes grupos.
O cooperativo, porém, talvez seja um pouco menos acessível que o restante do jogo, já que a dificuldade é altamente crescente. Por isso mesmo ele é mais recomendado para jogadores um pouco mais experientes, excluindo a parcela novata, que pode acabar não achando tanta graça, justamente pela dificuldade.
Battlefield 3 (Foto: Divulgação)
Literalmente estonteante
Um dos principais atrativos de Battlefield 3, além do multiplayer, está em sua parte gráfica. O jogo e um colírio para os olhos mais sofredores de conjuntivite. Como era de se esperar, o novo motor-grafico Frostbite 2 faz milagres, mostrando uma qualidade gráfica que nem sabíamos que poderia existir.
Mas, voltando aos seus exuberantes gráficos, Battlefield 3 impressiona tanto quanto qualquer outro game da atualidade, a exemplo de . Seus efeitos de luz, de tiro, modelagem de ambiente, personagens, tudo está de cair o queixo. Jogar em um que aguente sua configuração máxima é altamente recomendado, já que só assim para aproveitar o máximo que o jogo tem a oferecer.Claro que os gráficos são extremamente mais avançados na versão para PC. As versões de Xbox 360 e PlayStation 3, na verdade, nem se comparam com o que é visto no Battlefield 3 de computadores. De fato, o game nos consoles conta com uma instalação opcional, que melhora as texturas do jogo de forma bem expressiva. Quem não tiver espaço no disco rígido (cerca de 1,5GB), recomendamos nem tentar jogar, já que sem este pacote o jogo fica extremamente feio, nem parece o mesmo game de antes.
É possível, por vezes, ficar parado só apreciando os belos cenários. Há uma fase em particular, onde controlamos um tanque em um deserto, que beira o inacreditável em termos do que é real e o que é jogo. O estúdio fez, realmente, um trabalho ímpar no visual de Battlefield 3, algo que só deverá ser totalmente superado na próxima geração de consoles.
Battlefield 3 (Foto: Divulgação)
Conclusão
Battlefield 3 faz o melhor no que pode em suas áreas mais fortes. O multiplayer continua imperdível, como e de costume na série da Electronic Arts. Há um modo cooperativo que adiciona ainda mais replay ao game, mas peca por ser muito difícil e nada amigável a novatos. Os gráficos são de babar, como era de esperar pelos vídeos e imagens de divulgação. Há um modo de história, mas que não agrega muito ao game, principalmente por sua curta duração e falta de inspiração na narrativa. Felizmente, toda a experiência online compensa os probleminhas.Nome: Battlefield 3
Gênero: Tiro em primeira pessoaDistribuidora: Electronic Arts (Distribuído no Brasil pela Warner Games)Plataformas: PS3, Xbox 360, PC
Battlefield 3 (Foto: Divulgação)
Era uma vez uma série de jogos de tiro muito famosa pelo seu modo multiplayer, totalmente aditivo. Esta série também ficou famosa pelos seus gráficos exuberantes e pela forma com que reunia jogadores de todo o globo em suas partidas online. Esta série é Battlefield, que começou sua carreira em 2002, com Battlefield 1942, para PC, Windows e Mac . Hoje, quase 10 anos depois, recebemos sua terceira versão oficial, que promete, mas será que cumpre?
A produção do estúdio DICE, Battlefield 3 gerou interesse do público por vários motivos. Um deles é o seu poderio gráfico, capaz de superar até mesmo os mais modernos games, ao menos na versão PC, que conta com grafismo de ponta. O outro motivo é que o game foi lançado perto deCall of Duty: Modern Warfare 3, seu principal concorrente e arrasa quarteirões da Activision.
A dúvida pairou no ar. Será que Battlefield 3 superaria a concorrência? Será que seria tão divertido quanto antigamente? Os games anteriores, os spin-offs Bad Company e Bad Company 2 foram até divertidos, mas por motivos diferentes. É chegada a hora de conferir se o terceiro jogo oficial da série, enfim, vai decepcionar ou surpreender seus fãs e novos jogadores. Confira:
Battlefield 3: Back to Karkand (Foto: Divulgação)
História para que?
Podemos dizer que Battlefield 3 talvez seja o mais inovador da série. Não por trazer alguma grande novidade em sua jogabilidade, mas sim por apresentar um modo de história, algo que não é muito comum na franquia. Contudo, não espere que a história seja lá de muito destaque ou até memorável, ela passa bem longe disso, principalmente para jogadores acostumados com a sérieCall of Duty – onde a história é um dos pontos fortes.
Cena do omercial de Battlefield 3 (Foto: Divulgação)
O modo para um jogador de Battlefield 3 se passa em um futuro próximo, em 2014. No mesmo ano em que a Copa do Mundo de Futebol se desenrola no Brasil a história do game desenrola mais uma guerra moderna, bem ali na região do Irã. O inimigo, porém, não são talibãs ou algum grupo famoso de terroristas, e sim uma milícia local que luta pela libertação do povo.
Como em todo jogo moderno de guerra e tiro em primeira pessoa, o game coloca o jogador em diversos papéis diferentes ao longo da aventura. Não há como se prender a um personagem só, até porque alguns deles acabam morrendo, como em qualquer casualidade de guerra. Porém, podemos considerar o sargento Henry Blackburn como a figura central, já que é nele que passamos mais tempo, incluindo aí a introdução do game, toda em flashback.
Mas entenda, quando falamos sobre o “ponto forte” de Call of Duty em termos de história, queremos dizer no sentido cinematográfico de ser, como só Call of Duty consegue desde seu primeiro título. Battlefield 3 até apresenta algumas cenas memoráveis, de babar (principalmente pelos gráficos, que falaremos mais tarde), mas nada que tenha tanto destaque quanto as sequências dignas de cinema de Call of Duty: Modern Warfare 3, por exemplo. Mas a vida segue, já que este não é ponto principal deste novo jogo.
Battlefield 3 (Foto: Divulgação)
Treinamento para o modo online
Podemos dizer que o modo de campanha de Battlefield 3, que aliás é bem curtinho, serve como um treinamento para o modo online do game – este sim a cereja do bolo, o último biscoito do pacote, o refrigerante de máquina de cinema que você tanto adora. Neste ponto podemos dizer que nenhum jogador da série vai se sentir abandonado. O multiplayer do game é tão rico quanto nos títulos anteriores. Na verdade ele está ainda mais divertido.
De proporções épicas, os embates se desenrolam entre até 64 jogadores no PC e até 24 nas versões para consoles. Jogadores de PC saem ganhando nesta, já que os mapas são bem maiores, adaptados para esta quantidade de participantes. E acredite quando afirmamos: os mapas de Battlefield 3 possuem vida própria, personalidade e são altamente táticos, com diversos pontos estratégicos que podem ajudar a definir a vitória de um time ou de uma pessoa sobre seu oponente.
Quem conhece a série vai se sentir em casa, com modalidades que já são conhecidas dos velhos fãs. São eles o modo Conquest (onde é preciso capturar pontos do mapa), Rush (disputa entre territórios estratégicos), Squad Rush (parecido com o Rush, mas com suporte a esquadrões e em mapas menores), Squad Deathmatch (o famoso confronto entre times, com suporte para até quatro grupos) e o Team Deathmatch (dois grupos distintos se enfrentam nos enormes mapas). Esta última modalidade marca seu retorno em Battlefield 3, para a alegria da galera.
Battlefield 3 (Foto: Divulgação)
Obviamente, há o clássico sistema de classes, uma designada para cada tipo de jogador, de livre escola. São quatro classes no total – Assault, Support, Engineer e Recon, cada uma com seus próprios armamentos e acessórios de bônus, que podem auxiliar outros amigos durante as partidas. O Engineer, por exemplo, pode consertar tanques ou sabotar um tanque inimigo, enquanto o Recon utiliza um rifle de precisão para acertar alvos que estão há bons metros de distância. Nada de muito diferente nas classes pode ser conferido, o que é bom, já que elas funcionam bem, como precisam funcionar.
Entrar em uma partida multiplayer em Battlefield 3 é mamão com açúcar. A acessibilidade é muito boa tanto para jogadores veteranos, que gostam de filtrar opções de partidas por mapas e participantes, quanto para novatos, que gostam de entrar na primeira sala disponível que encontram pela frente. Basta selecionar sua opção desejada e pronto, segundos depois você já está trocando tiros em rede. Tudo é muito intuitivo.
Fica a crítica apenas para o sistema entre-partidas. Não é possível abandonar um jogo após o término de um embate. É preciso esperar começar uma próxima partida para sair do jogo e voltar ao menu principal. Gasta-se um tempo precioso, já que há telas de carregamento entre este vai e vem.
Battlefield 3 (Foto: Divulgação)
Dedo no gatilho e no joystick
A jogabilidade geral de Battlefield 3 inova pouco. Na verdade ela é bem clássica em relação à série e bem tradicional em termos de jogos de tiro em primeira pessoa. Se pudermos citar alguma inovação talvez ela esteja apenas ligada a alguns momentos do modo para um jogador, onde é preciso utilizar os chamados “quick time events”, que pedem para que o jogador pressione determinado botão na hora certa. De resto, ainda há variações na jogabilidade, com o controle de veículos – tanques, aviões, etc.
Outra boa adição a esta nova versão de Battlefield é o modo multiplayer cooperativo. Neste modo, uma dupla de jogadores precisa sobreviver a ondas de inimigos em mapas que se misturam aos cenários da campanha. É divertido jogar online ou localmente, já que é possível elaborar melhor as estratégias, jogando apenas com uma segunda pessoa e não em grandes grupos.
O cooperativo, porém, talvez seja um pouco menos acessível que o restante do jogo, já que a dificuldade é altamente crescente. Por isso mesmo ele é mais recomendado para jogadores um pouco mais experientes, excluindo a parcela novata, que pode acabar não achando tanta graça, justamente pela dificuldade.
Battlefield 3 (Foto: Divulgação)
Literalmente estonteante
Um dos principais atrativos de
Battlefield 3, além do multiplayer, está em sua parte gráfica. O jogo e um colírio para os olhos mais sofredores de conjuntivite. Como era de se esperar, o novo motor- gráfico Frostbite 2 faz milagres, mostrando uma qualidade gráfica que nem sabíamos que poderia existir.
Claro que os gráficos são extremamente mais avançados na versão para PC. As versões de Xbox 360 e PlayStation 3, na verdade, nem se comparam com o que é visto no Battlefield 3 de computadores. De fato, o game nos consoles conta com uma instalação opcional, que melhora as texturas do jogo de forma bem expressiva. Quem não tiver espaço no disco rígido (cerca de 1,5GB), recomendamos nem tentar jogar, já que sem este pacote o jogo fica extremamente feio, nem parece o mesmo game de antes.
Mas, voltando aos seus exuberantes gráficos, Battlefield 3 impressiona tanto quanto qualquer outro game da atualidade, a exemplo de . Seus efeitos de luz, de tiro, modelagem de ambiente, personagens, tudo está de cair o queixo. Jogar em um que aguente sua configuração máxima é altamente recomendado, já que só assim para aproveitar o máximo que o jogo tem a oferecer.
É possível, por vezes, ficar parado só apreciando os belos cenários. Há uma fase em particular, onde controlamos um tanque em um deserto, que beira o inacreditável em termos do que é real e o que é jogo. O estúdio fez, realmente, um trabalho ímpar no visual de Battlefield 3, algo que só deverá ser totalmente superado na próxima geração de consoles.
Battlefield 3 (Foto: Divulgação)
Conclusão
Battlefield 3 faz o melhor no que pode em suas áreas mais fortes. O multiplayer continua imperdível, como e de costume na série da Electronic Arts. Há um modo cooperativo que adiciona ainda mais replay ao game, mas peca por ser muito difícil e nada amigável a novatos. Os gráficos são de babar, como era de esperar pelos vídeos e imagens de divulgação. Há um modo de história, mas que não agrega muito ao game, principalmente por sua curta duração e falta de inspiração na narrativa. Felizmente, toda a experiência online compensa os probleminhas. Call of Duty Call of Duty: Black Ops 2 é o novo capítulo de uma das franquias mais bem sucedidas da história dos games. O título opta por levar o jogador a uma espécie de nova Guerra Fria, agora no ano de 2025, mas sem deixar de lado os elementos que tornam o título um dos grandes favoritos ao jogo do ano.
Black Ops 2 (Foto: Divulgação)
Agora é no futuro!
Os primeiros trailers de Black Ops 2 mostravam o ano de 2025 e uma nova Guerra Fria que se instaurou no planeta. Entretanto, o enredo remete a idas e vindas na trama, que é quase sempre protagonizada pelo herói do primeiro jogo, Alex Mason, e seu filho David Mason. Mas ainda sim, como de costume na franquia, você assume o papel de outros personagens em determinado momento da trama.
A história gira em torno do terrorista Raul Menendez, que planeja uma série de atentados ao redor do mundo para provocar uma crise de proporções mundiais. Além disso, o terrorista se auto-proclama revolucionário e usa as redes sociais para conseguir apoio.
A forma com que a trama é brilhantemente apresentada faz com que o jogador sinta grande parte das emoções dos personagens do jogo. Dificilmente você não irá odiar os atos cruéis de Raul, e se encantar com a demonstração de companheirismo entre os membros do seu grupo. E ainda sobra espaço para as tradicionais reviravoltas na trama.
Se não bastasse, a campanha principal ainda permite ao jogador escolher determinados rumos na trama. Sendo assim, há uma possibilidade de mudar o final do jogo e, consequentemente, levar o jogador a repetir inúmeros capítulos para assistir a todos os caminhos que o enredo pode levar.
Matar zumbis ainda é o modo mais divertido de Call of Duty: Black Ops 2 (Foto: Divulgação)
Zumbis cheios de inovações
O popular modo Zumbi chega ao Black Ops 2 recheado de novidades. A primeira delas traz uma variedade de opções no que diz respeito a modos de jogo. Além do tradicional modo de sobrevivência, o jogo conta com o Grief, que é uma batalha direta contra um adversário, enquanto seus inimigos mortos-vivos atacam em bando.
Também é possível escolher a opção Tranzit. Com ela, um ônibus transporta os jogadores para determinadas partes da cidade escolhida, para que possam recolher e comprar itens, além de sobreviver aos ataques de zumbis, que crescem a cada parada.
Apesar de tantas novidades, detonar mortos-vivos continua sendo o modo mais divertido de Black Ops 2. Porém, muitos podem se incomodar com a dificuldade elevadíssima, principalmente novatos. Mesmo em níveis mais fáceis, ainda sim é uma verdadeira batalha evoluir perante aos ataques dos zumbis.
Modo Zumbi de Call of Duty Black Ops 2 promete surpreender (Foto: Divulgação)
O multiplayer que vicia
O multiplayer de Black Ops 2 continua sendo uma referência no que diz respeito à diversão online. O número de jogadores conectados aos servidores do game mostra o quanto o título vem se popularizando cada vez mais com as partidas através das redes online (Xbox Live e PSN).
Muito desse sucesso deve-se à infinidade de modos de jogo à disposição. Desde os tradicionalíssimos Mata-mata e Captura a Bandeira, não faltam opções para encarar seus amigos ou adversários desconhecidos. Principalmente com a integração ao serviço Call of Duty Elite, que permite compartilhar seu ranking e até mesmo transmitir partidas ao vivo pelo YouTube.
Mas o que diferencia o jogo dos demais é a forma com que ele prende o jogador através do seus sistema de evolução. Ao avançar de nível, os jogadores recebem pontuações que permitem evoluir armas e equipamentos, além de desbloquear outros itens, como placas e símbolos para personalizar sua gamertag. Black Ops 2 também conta com um sistema de vantagem. Com elas, seu personagens adquirem habilidades como mirar mais rápido e não ser identificado por reforços aéreos.
Call of Duty: Black Ops 2 tem mecânica fácil para os jogadores (Foto: Divulgação)
Sistema de mira único
O gênero de ação em primeira pessoa é, sem dúvidas, o mais popular desta geração de consoles. Entretanto, poucos conseguem dominar perfeitamente o quesito jogabilidade. Call of Duty é o grande exemplo de como construir uma mecânica eficiente e sólida o suficiente para fazer com que o game rode a 60 quadros por segundo, seja nos consoles - Xbox 360 e PlayStation 3 - ou nos PCs.
Sendo assim, há uma precisão única na hora de mirar e atirar. O movimento flui de uma forma natural e eficaz, tornado a mecânica fácil até para aqueles que não possuem muita habilidade com os joysticks e as suas alavancas direcionais. A rapidez com que se amplia o zoom na mira também ajuda nos momentos em que é preciso dosar a agilidade e precisão para eliminar um inimigo.
A variedade de armas mostra que elas não estão no jogo apenas para somar. Elas se diferenciam em precisão, valor do ano, agilidade de recarga e chegam a interferir na movimentação do personagem. Bom para a diversão e ainda mais para os estrategistas de plantão, principalmente nas modalidades multiplayers, em que é necessário escolher bem os itens antes de iniciar uma partida.
Call of Duty: Black Ops 2 tem grande variedade de armas (Foto: Gematsu)
Inimigos fortemente armados contra aliados que funcionam
Em todos os capítulos da franquia Call of Duty, o jogador sempre levava vantagem em relação aos seus inimigos quando o assunto era armas e equipamentos. Em Black Ops 2, seus oponentes mostram que a tecnologia não está totalmente ao seu lado. O motivo é o grande aparato de bugigangas futurísticas utilizadas por eles, que vão desde robôs que atacam no primeiro sinal de movimento, até roupas que dão invisibilidade aos atiradores.
A sorte é que os seus aliados também estão mais inteligentes e prestativos. Acabou aquela regra de que determinados inimigos devem ser eliminados pelo jogador. Agora, qualquer oponente pode ser eliminado por seus "companheiros virtuais". Até mesmo granadas são devolvidas por seu aliados.E se não bastasse um poderoso arsenal, eles estão dando mais trabalho que o convencional. Quando você menos espera, um inimigo surge ao seu lado ou até mesmo atrás de você, fazendo com que o jogador se mantenha mais atento na hora de procurar um lugar seguro. Desta forma, a solução é encontrar rotas alternativas para os seus objetivos, já que Black Ops 2 não impõe uma grande linearidade como a maioria dos jogos FPS.
Também é possível notar uma estratégia em certas situações. Por exemplo, na hora em que seu personagem precisa acionar um mecanismo ou detonar uma bomba, o caminho é coberto por seu time, fazendo com que você só precise se preocupar em correr para o objetivo.
Call of Duty: Black Ops 2 teve grande investimento nas situações de estratégia (Foto: Gematsu)
Ambientação fantástica e animações realistas
Os gráficos de Call of Duty: Black Ops 2 seguem os padrões do nível de qualidade de toda a franquia. Cenários bem detalhados são os coadjuvantes das partidas e não apenas pelo design, mas sim por todos os elementos que ampliam ainda mais o realismo do jogo. O maior exemplo fica por conta dos momentos de intensos combates, em que o jogador precisa encontrar uma rota em meio a áreas completamente destruídas e inimigos se aproveitando dos escombros para abater o seu personagem no primeiro momento de distração.
Durante o gameplay, os diálogos dos personagens são bem convincentes, e as expressões faciais dão um show à parte. Dificilmente um jogo consegue impor uma carga emocional tão grande como Black Ops 2, você consegue se emocionar com o sofrimento de seus aliados e odiar os vilões e traidores.
As cenas de computação gráfica também não deixam a desejar. O mesmo cuidado imposto às feições dos personagens durante o gameplay foi exercido na hora de detalhar as animações. E a inclusão de flashes com vídeos reais dá um tom de realismo ainda maior.
Gráficos de Call of Duty: Black Ops 2 não deixam a desejar (Foto: Divulgação)
Strike Force? Por que?
A maior inovação de Black Ops 2 também é a grande decepção. Na tentativa de mudar um pouco os caminhos do modo campanha, foram adicionadas missões chamadas de Strike Force. Elas nada mais são do que momentos em que é preciso trocar a ação em primeira pessoa por estratégias de combate.
Sendo assim, você visualiza um mapa através de uma visão aérea bem ampla - como vista por um satélite. Então você deve coordenar os movimentos de suas unidades espalhadas pelo mapa. Porém, se tudo funcionasse perfeitamente, até seria interessante, mas os péssimos comandos fazem com que suas ordens sejam quase sempre um fiasco.
Você até pode assumir o controle dos seus solados ou de outras unidades - como tanques e metralhadoras automáticas, mas acaba deixando tudo meio sem sentido. A vantagem para quem não se adaptou é que você pode prosseguir o modo campanha sem precisar completá-lo.
Modo Strike Force de Call of Duty Black Ops 2 (Foto: Reprodução)
Trilha sonora empolgante e dublagem controversa
Os elogios voltam-se pela emoção imposta pelos dubladores durante o jogo. A vibração e o incentivo de seu aliado, ou a provocação de seus inimigos caem como uma luva em uma trama repleta de apelos emocionais - conforme foi descrita anteriormente. Já as críticas começam pela tradução direta de algumas gírias populares dos jogos FPS. Porém, não há como saber se isso foi algo improvisado - diga-se: traduzido naquele momento pelo dublador - ou uma recomendação direta para que determinada palavra fosse dita em puro e simples português.
Agora tudo é uma questão de gosto. Muitos jogadores já apontaram suas metralhadoras de críticas para a dublagem de Black Ops 2. Alguns alegam que se acostumaram com as vozes originais dos personagens e não conseguem se acostumar com as mudanças. Já outros preferem criticar sem ao menos explicar a sua revolta.
A verdade é que, durante muitos anos, o nosso país não era visto pelas grandes produtoras da mesma forma como hoje. Sendo assim, os jogadores brasileiros tiveram que se contentar com jogos sem dublagem ou menus em português. Atualmente, muitos dos que criticam são os mesmos que reclamavam anos atrás quando um jogo sequer era distribuído oficialmente no Brasil. E agora que as grandes produtoras nos olham com carinho e ambição, devemos dizer para esses mesmos "críticos": acostumem-se, pois as dublagens serão uma tendência dos principais jogos lançados no Brasil, e a grande maioria do público gosta delas!
Conclusão
Call of Duty: Black Ops 2 mostra porque é uma franquia detentora de recordes de venda e popularidade. Com um enredo admirável no modo campanha, o jogo mostra que é muito mais que um simples tiroteio em primeira pessoa. Se o multiplayer não viciar, o modo zumbi - repleto de novidades - fará com que você mantenha o game por muito tempo no seu console. Counter Strike CS de cara nova
Counter-Strike: Global Offensive (Foto: Divulgação)
O visual de Counter Strike: Global Offensive mostra-se bem mais real que o da versão anterior. Como os cenários são os mesmos, a ideia da Valve de reconstruir o antigo clássico funcionou perfeitamente. Dessa forma, aquele fãs que poderiam se mostrar mais relutantes à mudança sentiram-se mais à vontade.
Os personagens também estão mais realistas. Tanto as roupas quanto o armamento – que agora fica evidentemente pendurado no personagem – dão um ar de jogo novo aos fãs da série. O sistema de sombra e luz também rende elogios. Um fato curioso é que a sua própria sombra pode entregar o local em que você está escondido. Até as poças de sangue – que eram um amontoado de pixels – deram lugar a um formato arredondado bem realista.
E em uma comparação entre as versões para
PCs e consoles (
Xbox 360 e
PlayStation 3) é difícil notar uma grande diferença entre os gráficos. Entretanto, com uma análise mais a fundo, é possível notar que os PCs ainda levam uma pequena vantagem.
Sistema de mira de CS: GO não mudou muito (Foto: Divulgação)
Um CS mais ágil
A jogabilidade que popularizou a franquia permanece intacta. O sistema de mira continua limitado a zooms apenas nos rifles, os saltos ainda são limitados e agachar-se é uma das melhores formas de enganar e surpreender seus inimigos. Já a movimentação ficou um pouco mais ágil do que o normal, dando a sensação de personagens mais leves.
O que também ficou ágil foi achar uma sala para suas partidas. Ao contrário do Counter Strike anterior, você não precisa procurar um servidor para iniciar o combate, basta acessar a opção Partida Rápida que automaticamente você é enviado para uma sala disponível.
O lado ruim disso é que você não pode escolher as partidas e os mapas desejados. Em outras palavras, você simplesmente cai em um jogo já rolando e com os cenários já determinados por outros jogadores. Nestes casos, o ideal é criar uma partida e convidar seus amigos.
No novo Counter-Strike, é mais rápido achar uma sala para suas partidas (Foto: Divulgação)
Teclado e mouse nos consoles
Counter Strike sempre foi uma franquia popular nos PCs. E só não podemos dizer que foi exclusiva para os consoles, pois o Xbox recebeu uma versão do jogo em 2004 - que acabou não sendo um sucesso de vendas. Mas a Valve resolveu apostar suas fichas nos consoles da atual geração e lançou versões via DLC de Global Offensive para Xbox 360 e PS3.
As limitações frustram um poucoE se não bastasse a perfeita conversão, o jogo recebeu suporte a teclado e mouse para as duas versões. Em nossos testes, a versão para PlayStation 3 ficou muito bem adaptada aos acessórios. O jogo conta com opções para configurar a sensibilidade do mouse e até inverter o eixo.
Se você é um antigo adepto da franquia, sabe que Counter Strike nunca contou com diversos modos de jogo ou suporte para até 64 jogadores em uma mesma partida. Com isso, não há nada com que se decepcionar em Global Offensive. Mas se você cresceu com jogos como Call of Duty e Battlefield, deparar-se com um jogo que conta com apenas quatro modos de jogos e dez jogadores por sala, pode ser muito frustrante.
Outro fato negativo são as poucas opções de jogo offline e em single player. Ainda existem jogadores que preferem jogar sozinhos até adquirir uma certa experiência. CS: GO até conta com um modo em que você pode montar uma partida repleta de bots (jogadores controlados pela “máquina”), ideal para treinar suas habilidades, mas que também não agrada muito.
Limitações de Counter Strike: Global Offensive podem desagradar (Foto: Divulgação)
Conclusão
Counter Strike: Global Offensive é a volta do clássico com um visual renovado. Para os antigos fãs da franquia, não há o que reclamar, pois a Valve conseguiu colocar praticamente o mesmo jogo um pouco mais ágil e com menos bugs. Mas se você é adepto a jogos mais robustos, como CoD e Battlefield, CS GO pode causar uma certa frustração devido às limitações do jogo.